Marioila

Nome científico: Phlomis purpurea

 A marioila é uma planta características de zonas secas, que pode crescer até cerca de um metro. As folhas e ramos desta planta apresentam pequenos pêlos, que conferem à planta uma coloração cinzenta esbranquiçada.

No Algarve, tradicionalmente, esta planta era utilizada para lavar a loiça, pois é uma saponácea.


 Plameira-anã

Nome científico: Chamaerops humilis

A palmeira anã, ou palmito, é uma espécie de duração elevada, que era tradicionalmente utilizada para cestos e tapetes.

Esta espécie é nativa da Europa Continental, não se encontrando em perigo de extinção, em Portugal, no entanto, está extinta em França e Malta. É a única espécie de palmeira espontânea no nosso país, apresentando-se sob a forma de arbusto.


 Bons dias ou glória da manhã

Nome científico: Ipomoea indica

Esta planta vulgarmente designada por bons dias ou glória da manhã, é uma espécie invasora em Portugal, com origem na zona tropical da América do Sul, Ásia e Hawai, tendo sido introduzida com fins ornamentais.

Apresenta um crescimento rápido, originando extensos mantos nos habitats onde é plantada, pois enraízam muito facilmente.


Douradinha ou Erva-dourada

Nome científico: Asplenium ceterach

A douradinha ou erva-dourada é uma planta rasteira, cujas folhas partem de um caule comum.

Esta espécie é muito abundante em fissuras de rochas e muros calcários, sobretudo em ambientes sombrios e frescos. Apresenta propriedades diuréticas.


Aroeira

Nome científico: Pistacia lentiscus

 A aroeira é um arbusto oriundo da região mediterrânica, que cresce até aos 10 metros. É uma espécie de crescimento rápido, heliófila, termófila, que se adapta a qualquer substrato.

É caracterizada pela presença de pequenas frutos, sob a forma de drupas, de cor vermelha a pretas, que surgem no Outono, estes frutos são muito apreciados pelas aves, como por exemplo os pardais.


Rosmaninho

Nome científico: Lavandula stoechas

O rosmaninho é uma planta muito abundante no nosso país, pois é uma planta espontânea que floresce no verão.

Esta planta é da família das alfazemas, tradicionalmente é utilizada para problemas respiratórios, como asma.


Carrasco

Nome científico: Quercus coccifera

É a planta que melhor define a região mediterrânica, e adapta-se bem a solos pobres e secos, especialmente no caso dos solos calcário.

O carrasco, normalmente, apresenta-se sob a forma de arbusto, no entanto pode atingir o porte arbóreo, ostenta uma folhagem persistente de coloração verde, com folha de margem serrada e espinhosa e frutifica em Agosto, altura em que surgem as bolotas.

O carrascal tem grande importância ao nível da cinegética, proporcionando bons refúgios para as perdizes, coelhos, lebres, entre outras espécies, e importância para a conservação da biodiversidade.


Orquídea

Família: Orchidaceae

Nascem sobretudo nos solos calcários e pedregosos do Barrocal Algarvio. Pelos arrelvados secos desta faixa que une a Serra ao Litoral.

As orquídeas selvagens são um tesouro frágil e precioso. A sua existência pressupõe um delicado equilíbrio ecológico, e muitas delas não suportam ser colhidas.


Espargo

Nome científico: Asparagus albus


Existem três espécies do género Asparagus, em Portugal.

Os espargos são arbustos espinhosos que aparecem em sítios muito quentes e soalheiros, frequentemente rochosos.


Euphorbia

Nome científico: Euphorbia sp.

A maioria das Euphorbia são arbustos, mas também existem variedades de árvores e suculentas de se assemelham a cactos.

Este género caracteriza-se também pela produção de um suco leitoso de propriedades tóxicas (látex). A designação Euphorbia está associada a África, segundo a tradição, já que o rei Juba II da Mauritânia, teria feito chegar esta planta ao seu físico (ou médico) Euphorbos, para serem exploradas as suas capacidades curativas, no século I antes de Cristo. No entanto, o látex que a planta larga quando cortada é muito tóxico para o organismo e irritante para a pele.


Roselha-maior

Nome científico: Cistus albidus

É a planta característica da região mediterrânica, espontânea na Europa Mediterrânica, até Itália e em Marrocos e na Argélia.

A roselha-maior encontra-se na zona sul do nosso país, preferencialmente em solos calcários, como o é o caso do Cerro da Cabeça. As suas flores são grandes e as folhas são cobertas de uma penugem que lhe confere um tom esbranquiçado, daí o seu epíteto específico “albidus”.